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LGBTQI+: PoloAC retoma montagem da tragicomédia “Uma História para Elise”

Espetáculo tem estreia prevista para dezembro de 2020.

Montagem é resultado do trabalho de pesquisa cênica das artistas iniciado há seis meses.
Lara Oliver, Natasha Sahar e Kate Dias durante ensaio do espetáculo.

Um relato comovido de três artistas da noite sobre a violência policial; uma tentativa de impedir os atos de agressão que sempre resultavam em dores (e muitos constrangimentos). Este é o enredo de “Uma História para Elise”, do escritor e diretor Anselmo Dequero, com reestreia prevista para dezembro. A montagem e produção são do Polo Artístico-Cultural (PoloAC).

A tragicomédia descreve a investigação sobre o sumiço de uma das artistas da boate da Rua XII, colocando em dúvida o depoimento de Albertina (Natasha Sahar), Bernardina (Lara Oliver) e Campesina (Kate Dias), personagens coadjuvantes da casa noturna. “O espetáculo é resultado de uma oficina de montagem e pesquisa cênica”, comentou.

O escritor e diretor explicou que o espetáculo descreve parte do cotidiano vivenciado por três artistas homossexuais e transexuais de uma boate cujo mistério em relação ao desaparecimento da principal personagem revela a hostilidade e a violência praticadas por um oficial de Justiça; Antero da Redenção busca por respostas, mas ignora o respeito às profissionais.

“Este oficial de justiça acredita que as artistas possam esclarecer o mistério em torno do desaparecimento de Elise, que não deixou vestígios. Mas, para isso, usa do dito ‘rigor da Lei’ para conseguir todas as informações. Antero da Redenção é agressivo e parece não se incomodar com a violência, principalmente cometida contra Campesina”, disse Anselmo Dequero.


Elenco

A remontagem do espetáculo reúne as atrizes transexuais Kate Dias – Conservatório Carlos Gomes, em Campinas/SP –, Lara Oliver – formação em teatro burlesco por escolas de arte dramática de Paris – e a drag queen Natasha Sahar, referência no cenário LGBTQI+ no país. “Além do talento natural, todas conhecem a realidade deste cenário artístico”, afirmou.

Para Anselmo Dequero, a experiência profissional destas artistas pode ser considerada um diferencial nesta remontagem de “Uma História para Elise”. “Na prática, todas trabalham ou já trabalharam em casas e boates destinadas ao público LGBTQI+ do Brasil e exterior. Por isso, trazem, além da disposição, bagagem para falar sobre os percalços da profissão”.


Produção

A produção do espetáculo é de Anselmo Dequero e Vinícius Silva. O figurino, resultado de um trabalho de pesquisa do próprio elenco, contou ainda com o apoio de Mara Nunes. “A ideia é mostrar um cenário diferente ao observado por frequentadores de casas e boates LGBTQI+. Desta vez, queremos mostrar o que ocorre em um camarim”, comentou Vinícius Silva.

O produtor comentou que as personagens também estarão desnudas das produções utilizadas nos palcos. Afinal, a ideia e retratar os bastidores, nem sempre glamourosos como nos jornais e nas revistas. “Um grande espetáculo, com um elenco encantador. O texto levará o público à reflexão sobre a profissão destas artistas”, finalizou o produtor.

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